Resumo da Lenda de Predgel,

    no livro, contada em 4 partes (ou "movimentos") e 33 capítulos.
    Os temas principais do livro são os conflitos religiosos e o surgimento de novas e estranhas seitas, além da eterna busca por uma verdade maior.

1ª parte - Prelúdio e Sagração - (capítulos 1 a 11):

•    Em que é apresentado o planeta Lovirana, que foi colonizado após a destruição da Terra. 
•    Surge o misterioso Predgel, das águas do mar de Lovirana. O profeta Vejusalém e o garoto Simas o aguardavam na praia.  
•    Quem seria Predgel?  Seria um ser de outro planeta?  Um super-herói?  Um mutante?  Um ser divino?  Uma fraude?  Um louco? 
•    De qualquer forma, o profeta e o garoto acreditam que ele seria um enviado que traria soluções para Lovirana, e passam a segui-lo. 
•    A 1ª parte encerra com Predgel causando uma revolução na capital e ganhando fama regional. Os seguidores de outras religiões então se organizam para destruí-lo, alegando que ele seria uma fraude e uma ameaça.

2ª parte - A Grande Tragédia - (capítulos 12 a 20):

•    Em que surge mais um Predgel no planeta Lovirana: o Predgel vindo do planeta Devoncir – um outro planeta colonizado após a destruição da Terra.  
•   O Predgel de Lovirana aparece para tirar satisfações com o Predgel de Devoncir, e exige que ele volte para o planeta dele e não interfira em seus domínios. 
•  Enquanto isso o regente da capital ordena a prisão do Predgel de Lovirana, mas o Predgel de Devoncir é preso por engano em seu lugar.  
•   No final da 2ª parte ocorre uma tragédia planetária seguida do desaparecimento dos dois Predgéis.  Teriam sido mortos?  Ou voltaram para seu desconhecido local de origem?  Estariam escondidos?  Ninguém sabe dizer.

3ª parte - A Jornada - (capítulos 21 a 26):

•    O profeta Vejusalém tem uma premunição e decide viajar para a lua Ptelomá: uma lua também colonizada por humanos. Ele vai à procura do Predgel de Ptelomá para tentar descobrir o que teria acontecido com os outros dois Predgéis. 
•    Ao chegar à lua, encontra o Predgel de Ptelomá, que na verdade é uma mulher: Ela Predgel. O profeta consegue solucionar alguns dos mistérios, e é descoberta a chave para resolver certas disputas religiosas em Lovirana.  
•    A 3ªparte termina com a visita do profeta ao planeta Devoncir, onde ele descobre que o Predgel de Devoncir não tem uma boa reputação... 

4ª Parte - Reação e Redenção - (capítulos 27 a 33):

•    É solucionado o desaparecimento dos Predgéis. Ocorre o confronto final dos grupos religiosos contra os Predgéis com resultados catastróficos. 
•    Há também o confronto decisivo entre os dois Predgéis. Desta parte não dá para falar muito, tem que ler...

As versões em quadrinhos de cenas narradas no livro de Predgel são feitas pelo autor para este blog.

Introdução à Predgel, O Lovirano.

Na Terra, sempre se esperou a volta do Messias.
Passaram-se os séculos, a Terra esgotou-se pela ação 
do homem e acabou sendo destruída.

Porém, pouco antes do fim,
organizou-se uma missão desesperada,
talvez a última chance para a humanidade:
centenas de naves foram lançadas ao espaço,
com grandes grupos de pessoas
para tentarem a sorte em outros planetas.

No final, a missão obteve algum sucesso,
pois resultou na conquista e colonização de sete astros.
A humanidade então passou a habitar não apenas um,
mas cinco planetas e duas luas.

Foi só então que,finalmente, o Messias voltou.

Um Messias chamado Predgel. Quem seria ele? Uma farsa? Um Enviado?
Enviado por Quem? De qualquer forma, muitos passaram a acreditar nele.

No entanto, o "Criador" de Predgel viu que desta vez apenas
um Messias não seria suficiente
para os cinco planetas e duas luas,
em diferentes setores da galáxia,

Seria injusto enviá-lo primeiro para um planeta
e só depois para o outro.

A VERDADE precisaria alcançar a todos simultaneamente.

A solução do Criador foi que
Predgel não foi enviado só,
mas desdobrado em SETE Predgéis
que constituiriam, juntos com o Criador, uma Unidade.

Todos são Sete, e são Um só.
Todos são o Criador.
E caberia, a cada Um, consagrar a Verdade aos homens
em cada astro colonizado.
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Esse livro conta a história dos primeiros dias do Predgelismo
no planeta Lovirana,
crença que também floresceu nos planetas
Devoncir, Zequack I, II e III, e nas luas Ptelomá e Zoomoon.


A história do livro começa a partir daí, 
quando muita coisa começa a dar errado.

Letra da música tema do personagem Simas Razoão - o descrente do livro Predgel, o Messias.

(Assim que eu conseguir quem cante, posto a melodia)

A Verdade seja dita
seja dia da chegada
cada cada visitada
alma clara faça a acolhida

Predgel que se anuncia
a jornada pela vida e guia
do trabalhador do campo
e das mulheres da vida.




o bom, o belo e o bendito
ai de mim que mesmo assim
ainda não acredito.  

obs: essas letras não tem no livro, estão apenas no blog

Predgel, o Messias , 
surgido misteriosamente 
das águas do mar de Lovirana,
sob as sombras das Setentrionas,
gigantescas árvores da vida. 

Enigma completo 
como Ele foi gerado?
de que virgem ventre do mar?
quanto tempo ele observou
antes de se apresentar
com seus grandes olhos plácidos
o nascimento do novo homem
mas os mesmos velhos pecados
e a serpente a se emaranhar.

Carta aos Leitores de Predgel:

     Ao lerem o livro (por 19,00 no mercadolivre, toda oferta e pagseguro) espero que percebam que foi escrito com muito carinho e dedicação, nos intervalos entre plantões e atendimentos, durante mais de dois anos.

         O que me motivou a escrever foi a necessidade de registrar, ou mesmo exorcizar minhas indagações sobre Deus, o universo e sobre limites entre religião & ciência - questões com as quais me deparo quase que diariamente no exercício da medicina.

       Também discuto o papel do homem na preservação do meio ambiente, pois, no tempo do livro, o homem já consumira todos os recursos da Terra até sua completa destruição, e precisou procurar outros planetas para morar. Foi então, nesse momento, que o Messias retornou como havia prometido há séculos.

       Todas essas ideias, muitas vezes contraditórias, transformei em diálogos e em situações de conflito do enredo. 

       Cabe lembrar que evitei (ou melhor, o narrador da história evitou) defender um ou outro ponto de vista, mesmo porque tenho mais dúvidas que certezas e minha intenção é fazer vocês pensarem e tirarem suas próprias conclusões.

         Quero lembrar que contei com a brilhante ajuda do jornalista e escritor Antonio Luceni na revisão literária e com a escritora Marilurdes Campezi para revisão gramatical.

          De agora em diante, meu plano para o blog é produzir gravuras e pinturas para ilustrar os personagens e paisagens das novas moradias da humanidade após sua estúpida destruição do planeta Terra.

          E claro, o leitor perceberá que essa história poderá render continuações pela abrangência dos acontecimentos. 

                                                                                      Abraços a todos

Prólogo. 

        Eu participei da história a seguir como será mais tarde revelado, e acredito em certo momento ter visto o verdadeiro Predgel.
       Aquilo me marcou muito por décadas, mas foi só recentemente que pude retomar esse passado e pesquisar sobre os predgelianos essenciais, que acredito serem os seguidores do verdadeiro predgelismo, ao contrário do que se acredita atualmente.
       Procurei descobrir o paradeiro de certos personagens, que hoje estariam – se realmente existiram - com idades avançadas; mas não obtive sucesso até o momento.
        As seguintes páginas formam um panorama geral de minha visão sobre os primeiros anos do predgelismo. Minha intenção foi de elaborar uma história fiel à verdade, mas os fatos neste caso são muitas vezes mais fantásticos que os do mundo da imaginação.


Predgel, O Messias.
1° Movimento - Prelúdio e Sagração

I – Lovirana, a Nova Terra.

Em que, finalmente, é chegado o dia da vinda do Messias.
E em que o mestre Lofel Vejusalém encontra Simas Razoão, a quem ele chama carinhosamente de Razuin, e prepara seu discípulo dizendo a aventura humana precedente.

       Havia oceanos, dentre os mais extensos que se tem registro no universo. Na superfície d’água deitavam-se sombras imensas, alternadas com ilhas de luz, até onde a vista era capaz de alcançar. Tais sombras não eram apenas de nuvens, mas também das copas de formações arbóreas bem maiores que montanhas e ilhas, maiores até que continentes. E de uma beleza gótica.
       Havia uma costa, uma praia, e uma figura de pé sobre uma rocha, a observar as águas. Um jovem aproximou-se do homem esguio, de longas barbas cinzentas e postura imponente, e disse:
       − Mestre Lofel, veja que bom dia. Não haveria dia mais apropriado pra uma grande revolução de paz.
       − Sim, rapaz. É no dia sagrado de hoje que, pelas águas, virá Predgel, nosso Salvador.  
       − E no que consistirá esta salvação, mestre?
       − O homem é pecador, caro Razuin, e necessita ser salvo de sua natureza mundana. Vieste em boa hora, pois acredito ser chegado o momento de tu saberes mais sobre nossas origens. Nascemos da mãe Terra. Nela vivemos por séculos, e há séculos a Terra sucumbiu à devastação humana.  Naqueles dias finais, o pequeno globo azul agonizante expeliu seus últimos esporos com vida, que cobriram os céus e dissiparam-se pelo espaço sideral, como dentes de leão ao vento solar. Não havia destino certo, só a esperança de a vida ser uma criação tão valiosa que tudo conspirasse para que ela encontrasse sustento em outros portos.
       − A antiga Terra foi devastada?
       − O planeta esgotou-se. Suprir as insaciáveis e cada vez mais excêntricas necessidades do homem - sua criatura máxima – consumiu-a. Nos tempos finais, as necessidades humanas vinham se tornando cada vez mais bizarras, e eram seguidas de avanços tecnológicos para suprir tais necessidades que exauriam sistematicamente os recursos. O colapso era previsível, mas sempre se encontravam justificativas para dar continuidade à exploração, e assim a devastação nunca parou. Quando o momento de morte da mãe Terra se aproximou, os homens já haviam investido todo seu conhecimento em um plano de fuga, e se lançaram em naus projetadas para serem levadas pelo vento solar como se fossem esporos.
       − O que estes homens levaram com eles, mestre?
       − Um grupo de naus optou por abandonar na Terra toda cultura e religião, inclusive milhares de invenções consideradas tão essenciais ao bem-estar diário. Para aquele grupo, cultura e religião seriam iniciadas do zero. Outras naus - consideravelmente maiores – levaram, por sua vez, registros de tudo que o homem criou, para efetivamente continuarem a aventura humana de onde ela parou. E havia muito mais naus, com todas as variações entre esses extremos, como há inúmeras variações genéticas dentro de uma amostra de gametas. O homem, no auge de suas conquistas, conseguiu recriar o milagre ancestral dos dentes de leão, em escala universal.
           − Então estas plantinhas que vemos pelos campos loviranos, os dentes de leão, são originárias da Terra?
           − Sim, Razuin, assim como alguns outros seres vivos que nossos ancestrais diretos optaram por transportar, como ovelhas e pintassilgos. O sucesso no congelamento dos passageiros por tempo indeterminado foi a última barreira vencida para colonização do universo. Antes, apenas seres microscópicos, como bactérias e vírus, tinham tal capacidade - também é uma estratégia típica das bactérias e vírus abandonar um organismo moribundo momentos antes da morte deste, para que não pereçam juntos. E o homem, que antes aprendera com a natureza a voar e a navegar, aprendeu com os esporos a conservar-se em estado suspenso, por tempo indeterminado, em ambientes inóspitos.
       − Quando foi tudo isso, mestre Vejusalém?
       − Há milhares de anos. Milênios se passaram desde aquela aventura. A Terra era um planeta pequeno, dez vezes menor que nosso atual planeta, Lovirana, que foi um dos portos alcançados nas estrelas tornou-se nosso lar desde então. As dimensões do nosso oceano único fariam os antigos oceanos terrenos parecerem poças de chuva. E as setentrionas - estas formações arbóreas gigantescas que cobrem os céus com seus braços - têm algo de vegetal, de mineral e até de animal em sua constituição. Elas brotam esparsamente do solo dos mares e, em intervalos de séculos, se tornam continentes arbóreos vivos. Seus imensos braços suportam várias cidades - por vezes países inteiros. Podemos não perceber, pois sempre vivemos aqui, mas temos dimensões microscópicas em Lovirana. Alguns dizem que o homem colonizou Lovirana, outros dizem que ele a parasitou.
       − Na Terra não era assim? O homem não vivia em setentrionas?
       − Lá as dimensões do homem permitiam sua dominância. Ele vivia sobre placas flutuantes de rocha. Com seu tamanho e capacidade reprodutiva subjugou tudo e todos. Nossos ancestrais diretos faziam parte de grupos intermediários que, ao partirem da exaurida e derrotada Terra, optaram por abandonar várias crenças e muito da tecnologia mais avançada. Desfizeram-se de tudo que julgavam ser excessivo e que ameaçasse perpetuar a devastação. Essa ideologia era seguida por uma minoria na época, mas foi exatamente esta minoria que, no desenrolar dos acontecimentos, alcançou portos seguros. E, enfim, neste sagrado dia, o Criador nos enviará o Salvador cujos lábios pronunciarão as palavras divinas que determinarão todo o restante de nossa história. E até este nosso diálogo, veja só meu caro, estará escrito para toda a eternidade, pois estará sendo o diálogo que antecede a chegada d’Ele.  
       Razuin hesitou em falar algo após esta afirmação.  Decidiu que analisaria com mais zelo suas palavras.

ÍNDICE DO LIVRO

Prólogo

1° Movimento - Prelúdio e Sagração

I – Lovirana, a Nova Terra.
II – O Criador.
III – O Livro do Saber
IV – Predgel.
V – As Cinco Setentrionas de Lovirana.
VI – Olará.
VII – Dependurados.
VIII – Questionamentos de Razuin
IX – Uivos no Horizonte.
X – Razuin, o persistente.
XI - A Sagração dos Transportes.

2° Movimento - A Grande Tragédia

XII – O Verdadeiro e Único Sete dos Nove.
XIII – Uma Proposta Sinistra.
XIV – Traição.
XV – Quem criou o Criador?
XVI – Predgel contra Predgel.
XVII – Captura.
XVIII – Execução.
XIX – Tragédia.
XX – Reconstrução.

3° Movimento - A Jornada

XXI – Espírito Ascer.
XXII – Viagem à Lua.
XXIII – Ptelomá.
XXIV – Ela.
XXV - O Presente de Crima.
XXVI – O que vem de Devoncir.

4° Movimento - Reação e Redenção

XXVII – Retorno a Lovirana.
XXVIII – Ressurreição e Recaptura.
XXIX – A Queda dos Saibecóres.
XXX – Devon e o Lovirano.
XXXI – Peregrinos.
XXXII – O Clamor da Multidão.
XXXIII – Ascensão.

Epílogo.

Predgel, o Messias que retorna 

anos após os homens terem colonizado outros planetas e luas,

mas desta vez Ele não veio só

veio em Sete: Um para cada planeta e lua.

.

Cada Um é Predgel, e Ele é Sete

e será Nove 

por também ser Um com o Criador e o Espírito Ascer.

.

Há milênios os homens esperavam Sua volta 

e eis que Ele voltou

Predgel voltou!